ABSTRACT
ABSTRACT Objective: To assess the impact of different vertical positions on lung aeration in patients receiving invasive mechanical ventilation. Methods: An open-label randomized crossover clinical trial was conducted between January and July 2020. Adults receiving invasive mechanical ventilation for > 24 hours and < 7 days with hemodynamic, respiratory and neurological stability were randomly assigned at a 1:1 ratio to the sitting position followed by passive orthostasis condition or the passive orthostasis followed by the sitting position condition. The primary outcome was lung aeration assessed using the lung ultrasound score (score ranges from 0 [better] to 36 [worse]). Results: A total of 186 subjects were screened; of these subjects, 19 were enrolled (57.8% male; mean age, 73.2 years). All participants were assigned to receive at least one verticalization protocol. Passive orthostasis resulted in mean lung ultrasound scores that did not differ significantly from the sitting position (11.0 versus 13.7; mean difference, -2.7; [95%CI -6.1 to 0.71; p = 0.11). Adverse events occurred in three subjects in the passive orthostasis group and in one in the sitting position group (p = 0.99). Conclusion: This analysis did not find significant differences in lung aeration between the sitting and passive orthostasis groups. A randomized crossover clinical trial assessing the impact of vertical positioning on lung aeration in patients receiving invasive mechanical ventilation is feasible. Unfortunately, the study was interrupted due to the need to treat COVID-19 patients. ClinicalTrials.gov registry: NCT04176445
RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto de diferentes posicionamentos verticais na aeração pulmonar em pacientes em ventilação mecânica invasiva. Métodos: Trata-se de ensaio clínico aberto, randomizado e transversal, realizado entre janeiro e julho de 2020. Adultos em ventilação mecânica invasiva por mais de 24 horas e menos de 7 dias com estabilidade hemodinâmica, respiratória e neurológica foram distribuídos aleatoriamente em uma proporção de 1:1 à postura sentada seguida da condição de ortostatismo passivo ou o ortostatismo passivo seguido de postura sentada. O desfecho primário foi a aeração pulmonar avaliada pelo lung ultrasound score. O escore varia de zero (melhor) a 36 (pior). Resultados: Foram selecionados 186 indivíduos; destes, 19 foram incluídos (57,8% do sexo masculino; média idade de 73,2 anos). Todos os participantes foram selecionados para receber pelo menos um protocolo de verticalização. O ortostatismo passivo resultou em escores médios de aeração pulmonar por ultrassonografia que não diferiram significativamente da postura sentada (11,0 versus 13,7; diferença média, -2,7; IC95% -6,1 a 0,71; p = 0,11). Ocorreram eventos adversos em três indivíduos no grupo ortostatismo passivo e em um no grupo postura sentada (p = 0,99). Conclusão: Esta análise não encontrou diferenças significativas na aeração pulmonar entre os grupos ortostatismo passivo e postura sentada. É factível conduzir um estudo clínico transversal randomizado para avaliar o impacto do posicionamento vertical na aeração pulmonar em pacientes em ventilação mecânica invasiva. Infelizmente, o estudo foi interrompido devido à necessidade de tratar pacientes com COVID-19. Registro ClinicalTrials.gov: NCT04176445
ABSTRACT
Objetivo: descrever perfil e desfechos clínicos de pacientes diagnosticados com COVID-19 admitidos em hospital privado na região Sul do Brasil. Método: estudo descritivo, realizado com 110 pacientes com COVID-19 que necessitaram de internação hospitalar entre março e maio de 2020. Foram coletados dados sociodemográficos, perfil clínico, sinais e sintomas e desfechos clínicos. Adotou-se análise descritiva para interpretação dos dados. Resultados: predominou sexo masculino (64,5%). Comorbidade prevalente: Hipertensão Arterial Sistêmica (45,5%). Sinais e sintomas com maior destaque: tosse (53,6%) e dispneia (48,2%). Desfechos clínicos evidenciados: tomografia de tórax com opacidades em vidro fosco (98,2%), suplementação com oxigenoterapia (86,4%), encaminhamento para Unidade de Internação (90,9%). Intercorrências observadas: arritmias cardíacas (18,2%) e hipoxemia (18,2%). Desfecho final predominante foi alta melhorada (90%). Conclusão: a descrição de perfil e desfecho clínico de pacientes com COVID-19 proporcionará o direcionamento de cuidados com fluxos e protocolos assistenciais que garantam qualidade da assistência e segurança na prática clínica.
Objetivo: describir perfil y resultados clínicos de pacientes diagnosticados con COVID-19 admitidos en hospital privado en la región Sur de Brasil. Método: estudio descriptivo, realizado con 110 pacientes con COVID-19 que necesitaron de internación hospitalaria entre marzo y mayo de 2020. Se recogieron datos sociodemográficos, perfil clínico, signos y síntomas y resultados clínicos. Se adoptó análisis descriptivo para interpretación de los datos. Resultados: predominó sexo masculino (64,5%). Comorbilidad prevalente: Hipertensión Arterial Sistémica (45,5%). Signos y síntomas con mayor destaque: tos (53,6%) y disnea (48,2%). Resultados clínicos evidenciados: tomografía de tórax con opacidades en vidrio esmerilado (98,2%), suplementación con oxigenoterapia (86,4%), encaminamiento para Unidad de Internación (90,9%). Complicaciones observadas: arritmias cardíacas (18,2%) e hipoxemia (18,2%). Resultado final predominante fue alta mejorada (90%). Conclusión: la descripción de perfil y resultado clínico de pacientes con COVID-19 proporcionará la orientación de cuidados con flujos y protocolos asistenciales que garanticen calidad de la asistencia y seguridad en la práctica clínica.
Objective: to describe the clinical profile and outcomes of patients diagnosed with COVID-19 admitted to a private hospital in southern Brazil. Method: descriptive study, conducted with 110 patients with COVID-19 who required hospitalization between March and May 2020. Sociodemographic data, clinical profile, signs and symptoms, and clinical outcomes were collected. Descriptive analysis was adopted for data interpretation. Results: male predominated (64.5%). Prevalent comorbidity: Systemic Arterial Hypertension (45.5%). Signs and symptoms with greater prominence: cough (53.6%) and dyspnea (48.2%). Clinical outcomes evidenced: chest tomography with ground-glass opacities (98.2%), supplementation with oxygen therapy (86.4%), referral to the Hospitalization Unit (90.9%). Observed complications: cardiac arrhythmias (18.2%) and hypoxemia (18.2%). Predominant outcome was improved discharge (90%). Conclusion: the description of the clinical profile and outcome of patients with COVID-19 will provide the direction of care with care flows and protocols that guarantee quality of care and safety in clinical practice.